Aim é um grande e forte duque, que comanda 26 legiões de espíritos, e aparece montado em uma víbora, carregando uma espada de fogo nas mãos, com o corpo de um belo homem e três cabeças. A primeira cabeça é a de uma serpente, a segunda a de um homem com duas estrelas na testa, e a terceira a de um bezerro. Com sua espada, Aim queima cidades, castelos e lugares importantes. Concede a característica da sagacidade, e responde sinceramente sobre assuntos privados.
Aim é um daemon com poder de queimar cidades e castelos, e na Goécia segundo Dr. Rudd sua contraparte angelical é Melahel.
Melahel rege as águas, a terra fértil e mais especificamente as plantas necessárias para a cura de doenças.
Neste caso, a capacidade de regular o poder do daemon Aim se apresenta de forma clara, já que apresenta aspectos de cura opostos à imolação causada pelo fogo do daemon.
A frase utilizada no selo do anjo (Salmo 121:8) diz “Iahweh guarda a tua partida e chegada, desde agora e para sempre”, aludindo ao caráter de proteção e cura do anjo Melahel, e protegendo o magista de possíveis ações não desejadas de Aim.
Sherida ou Aya, esposa de Shamash, era uma deusa solar adorada na antiga Mesopotâmia, associada ao Sol e à luz, que pode ter relação simbólica com Aim. Ela desempenhava um papel vital na mitologia mesopotâmica como uma divindade solar feminina, frequentemente representada como uma deusa radiante e benevolente. Sua presença era vista como essencial para o ciclo de vida e morte, pois ela trazia a luz que nutria a terra e permitia a fertilidade dos campos e a prosperidade das colheitas.
Pazuzu e Humbaba, filhos de Hanbi, têm relação iconográfica com Aim, além dos poderes de fogo que os 3 possuem. Pazuzu, frequentemente representado como uma divindade demoníaca alada, era considerado um demônio protetor contra outros males, especialmente no contexto da cultura assíria, sendo invocado como uma entidade guardiã. Por outro lado, Humbaba era um temido guardião das florestas e das montanhas na narrativa épica de Gilgamesh, descrito como um monstro com feições assustadoras e ferozes, enfrentado pelo herói Gilgamesh e seu amigo Enkidu. Já Hanbi era o pai dos dois demônios de fogo, mas pouco se sabe sobre ele, além do fato de ser relacionado aos ventos que causam queimadas em florestas e plantações.
Número: 23
Nome: Aim
Outros nomes: Haborym
Elementos: Fogo, Mente
Significado: Aya ou Sherida, consorte de Shamash ou Utu
Hierarquia: Duque
Legiões: 26
Aparência: Um belo homem com três cabeças: serpente, cordeiro e humano, com duas estrelas na testa.
Poderes: Queimar cidades e outros locais, conceder sagacidade, responder sobre assuntos privados
Isopsefia: Em idioma moderno, 1+0+30=40=4
Tarot: 6 de copas
Astrologia: Vênus em Câncer
Decanato: 10°-20° Escorpião (dia)
Mul.Apin: U / nUma, Bootes
Anjo: Melahel
Entidade: Sherida ou Aya
Outros: Shamash, Pazuzu, Humbaba, Hanbi, Os 3 pilares da Cabala
Cor (Golden Dawn): Verde
Metal: Cobre
Cristais do signo (Judy Hall): Topázio, malaquita, caroíta, dioptásio, esmeralda, granada
Chakra (Dragon Rouge): Ajña
Enn (S. Connolly): Ayer avage secore aim
Regente caldeu (Picatrix): Sol
Regente da hierarquia: Vênus
Regente hindu (Picatrix): Júpiter
Ervas do elemento do signo (Scott Cunningham): Uvas, jasmim, laminaria, algas marinhas, papoula, laranja, agrião, raiz de lírio florentino, alface, lótus, meimendro, camomila, beladona, salgueiro, melão, cânfora, pepino, beterraba, cânhamo, limão, lúpulo, tamareira
Ervas do regente caldeu (Scott Cunningham): Todas as resinas, ervas de cor dourada, flores com pétalas amarelas ou laranjas
Ervas da hierarquia (Scott Cunningham): Flores doces e com aroma agradável, folhas e frutos com toques de vermelho
Ervas do regente hindu (Scott Cunningham): Frutos odoríferos, ervas com frequência e padrões do número 4; flores roxas ou violetas