Paimon é um rei do Oeste, da Ordem das Dominações, obediente a Lúcifer. Aparece na forma de um homem com uma coroa sentado em um dromedário, com sons de instrumentos e trompetistas. Tem voz forte como um rugido, e de difícil compreensão. Ensina sobre artes e ciências, sobre coisas secretas, sobre a terra e as águas, e sobre a mente. Fornece dignidades e familiares, e comanda pessoas às vontades do magista. Comanda 200 legiões de espíritos, e aparece junto a dois reis chamados LABAL e ABALI, entre outros da Ordem das Potestades, e 25 legiões.
Paimon é associado a Aziz, deus da Palmíria. Também pode ser relacionado arquetipicamente ao profeta Saleh, mencionado no Alcorão como tendo sido responsável por restabelecer os valores da cidade de Thamudi, na península arábica.
Como o povo da cidade estava entregue a valores materiais que não condiziam com o seu Deus, Saleh começou a pregar pela espiritualidade, e pediu um sinal aos céus. Ao ser respondido com o envio de um camelo fêmea por Deus, a cidade começou a seguir seus ensinamentos.
Paimon representa a jornada de autoconhecimento, andando pelo deserto da alma porém sempre preparado com um estoque de energia. Nesse sentido, pode ser relacionado ao Eremita, que retorna de sua jornada trazendo a luz e indicando o caminho, ou aos três reis magos, trazendo bênçãos.
O próprio número de Paimon na ordem dos daemons descritos nas Clavículas de Salomão é 9, o número do Eremita. O anjo correspondente Haziel é associado à misericórdia divina, e também ao cumprimento de promessas.
Em seu lado negativo, comanda o ódio e a hipocrisia. Estes valores são correspondentes a Paimon no sentido em que o emissário retorna de sua jornada e atende ao magista, mesmo estando a vagar no deserto para completar sua evolução.
O ódio e a hipocrisia também foram vencidos nesta jornada de auto conhecimento, e assim como Paimon o magista poderá encontrar equilíbrio, por conhecer perfeitamente o funcionamento de sua mente.
Ofereça ingredientes comuns na culinária árabe como romã, tâmaras, grão-de-bico, damascos, xerez, cardamomo, anis estrelado, hortelã, entre outros temperos e especiarias.
Número: 9
Nome: Paimon
Outros nomes: Paymon, Paimonia, Bayemon
Elementos: Respostas
Significado: Paymon, “aliança”
Hierarquia: Grande Rei do Oeste
Legiões: 200
Aparência: Homem ou mulher montados em um dromedário, com uma coroa. Aparece junto a seus servos Labal e Abalim, que também são reis.
Poderes: Ensinar sobre artes e ciências, conceder familiares
Isopsefia: Em idioma moderno, 60+1+9+30+50+40=190=10=1
Tarot: 10 de espadas
Astrologia: Sol em Touro
Decanato: 20°-30° Gêmeos (dia)
Mul.Apin: MASH.TAB.BA.GAL.GAL.LA / a+bGem
Anjo: Haziel
Entidade: Aziz
Outros: Bayemon, Reis magos
Cor (Golden Dawn): Dourado
Metal: Ouro
Cristais do signo (Judy Hall): Turmalina, ágata, apatita, apofilita, ulexita, citrino, crisocola
Chakra (Dragon Rouge): Sahashara
Enn (S. Connolly): Linan tasa jedan paimon
Regente caldeu (Picatrix): Sol
Regente da hierarquia: Sol
Regente hindu (Picatrix): Saturno
Ervas do elemento do signo (Scott Cunningham):
Hortelã, visco, lavanda, nogueira, cereja, faia negra, resina de aroeira, benjoim, eufrásia, rosa, gatária, menta, bálsamo de limão, flor de laranja, artemísia,sândalo, selo-de-salomão, anis estrelado, absinto, milefólio
Ervas do regente caldeu (Scott Cunningham): Todas as resinas, ervas de cor dourada, flores com pétalas amarelas ou laranjas
Ervas da hierarquia (Scott Cunningham): Todas as resinas, ervas de cor dourada, flores com pétalas amarelas ou laranjas
Ervas do regente hindu (Scott Cunningham): Raízes, flores e folhas desbotadas, com odor e sabor desagradáveis; plantas negras ou escuras