Seu nome significa “a besta”, “o monstro”, e a sua simbologia pode ser rastreada até o centauro arqueiro “Sagitário” grego, que na astrologia já foi representado pelo sátiro Pan, e na Suméria era o Deus mantícora Pabilsag. Também tem semelhança iconográfica om Quíron.

Ao ser adotado por Apolo, o centauro Quíron adquire diversos conhecimentos sobre plantas, lógica, poesia, filosofia, entre outros, sendo a divindade mais diretamente associada com o daemon Buer. Sua natureza controlada e sábia permite que os homens restaurem seu equilíbrio, sendo uma exceção entre os centauros, frequentemente associados ao alcoolismo e aos excessos nos mitos gregos.

A capacidade de fornecer bons familiares está relacionada aos conselhos de Quíron, que foi mentor de diversos heróis e sábios, como os Argonautas Jasão e Peleu, o médico Esculápio, o semideus Aristeu, e Aquiles (curiosamente, o sátiro Pan também é citado como treinador de heróis).

Outros centauros gregos que possuem associações com Buer são Pholos e Nessos, ambos mortos por flechas em situações diferentes: Pholos por abrir sua garrafa de vinho e com isso levar os outros centauros a um frenesi, e Nessos atingido por Héracles ao tentar violar sua noiva.

Pode ajudar com a libertação de vícios, e para trazer conhecimentos sobre as ervas que auxiliam em uma certa situação. A meditação com seu selo pode ajudar na anamnese de situações que serão tratadas através da medicina mundana e também da cura espiritual, sempre em paralelo.

Ervas purificadoras e calmantes como sálvia, lavanda, menta, salgueiro, artemísia, podem ser utilizadas. Ametista, quartzo transparente, selenita, opala de fogo, também podem auxiliar a purificar o corpo e a casa por meio da influência de Buer. Um pingente ou pêndulo pode ser consagrado a ele e passado sobre o corpo de uma pessoa para mensurar desequilíbrios.