As energias de Botis podem ser associadas à destruição e finalização, mas também à paixão. Em ambos os casos, há um aspecto de dispersão e catabolismo, em contraposição à cristalização e manutenção que estão incluídas na criação (complementar à finalização) e no amor (complementar à paixão).

O gigante mitológico Otis foi criado por Gaia para destruir o Olimpo, na Gigantomaquia. Ele e seu irmão Ephialtes planejavam alcançar a morada dos deuses empilhando três montanhas, uma acima da outra. Pothos, por outro lado, é um deus da Paixão, afinidade que surge de forma mais avassaladora do que o amor.

Da mesma forma, Botis pode reconciliar amigos e inimigos – de forma momentânea. O anjo Laviah tem o poder de balancear esta energia controlando aqueles que querem destuir os deuses (como Otis).

Também protege contra inclinações exageradamente egoístas, tristeza e angústia. Pode apresentar revelações, principalmente em sonhos, analogamente a Botis, que fala sobre o passado, o presente e o futuro.

As serpentes mitológicas estão presentes em várias culturas, e geralmente possuem aspectos análogos aos de Botis. Na cultura dos nativos americanos, por exemplo, há uma serpente com chifres (chamada Uktena, na cultura Cherokee) que personifica aspectos primais da Terra e luta contra os deuses-pássaro. Alguns estudiosos afirmam que estas lendas foram inspiradas pelos fósseis de antigos répteis que podem ter sido encontrados pelos povos nativos.

Desenhe o selo de Botis em um limão e ferva-o em água com corante preto para realizar maldições utilizando o aspecto bélico da espada cortante de Botis.